Para nossa alma latina é um tema quase que impossível de imaginar. Nossa cultura apóia uma prolongação da vida até a última possibilidade.
Assim me poupo de fazer maiores comentários e dou só um resumo da notícia.
Como tudo neste blogue, só um tema para reflexão.
A charge acima mostra a figura da morte carregando um mapa da Califórnia quando foi votada a lei que permitiria o chamado "suicídio assistido".
A notícia do New York Times desta semana, por John.F. Burns:
Sir Edward Downes, 85 anos e sua mulher Joan, 74, pegaram um avião em Londres para a Suiça, junto com seus 2 filhos. Ele foi regente das prestigiosas orquestras da BBC e do Covent Garden. Estavam casados por 54 anos e conforme a declaração dos filhos: "queriam estar próximos um do outro, na hora de morrer...decidiram terminar com suas próprias vidas, do que continuar a lutar contra graves problemas de saúde. "
Ajudados por um grupo suiço chamado DIGNITAS, na presença dos filhos e amigos, e de mãos dadas, os 2 tomaram um líguido claro. Num par de minutos estavam dormindo e em 10 minutos estavam mortos.
Autoridades inglesas protestaram contra o que chamam de "turismo da morte", de ingleses em direção à Suiça.
Já vimos cena semelhante no filme AS INVASÕES BÁRBARAS, do canadense Dennys Arcand. No mundo real o fato fica um pouco mais chocante.
Na maior parte do mundo este procedimento é considerado criminoso. Suiça e poucos países mais permitem, desde que se siga uma série de procedimentos, como consulta com psicólogos, prazo para pensar melhor, etc , etc.
É uma questão de liberdade ?
Ou de morbidez ?
A vida que Deus deu, o homem pode tirar?
Escolha sua reflexão.