quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

THOMAS MERTON, 41 anos da morte.




Canção para Ninguém



Flor amarela
(Luz e espírito)
Canta sozinha
Para Ninguém.


Espírito de ouro
(Luz e vazio)
Canta sozinho
Sem uma palavra.


Que ninguém toque este suave sol
Em cujo escuro olhar
Alguém desperto está.


(Sem luz, sem ouro, sem nome, sem cor
E sem pensar:
Totalmente desperto!)


Céu de ouro
Canta sozinho
Para ninguém.

Selected Poems of Thomas Merton
(New Directions, Inc., New York), p. 135


cópia da foto e da tradução do poema

de um dos meus sites preferidos:

Reflexões de Thomas Merton.

http://reflexoes-merton.blogspot.com/


Esta é a quarta postagem sobre Merton,

aqui neste blogue.

Se quiser ver as antigas é só digitar

"merton" no alto desta página.

Hoje faz 41 anos da morte de Merton.

Mais detalhes amanhã, aqui.