Na véspera do Natal de 2008, a GM fechou uma montadora que tinha em Moraine, Ohio, EUA. 2200 funcionários foram despedidos e mais de 10.000 empregos perdidos na região, contando com as empresas fornecedoras.
A explicação foi que os americanos com a recessão não estavam comprando o modelo de caminhonete que era produzido lá.
A HBO continua a sua série impagável de documentários, com este: "A ÚLTIMA CAMINHONETE, a GM fecha uma fábrica."
Funcionários com 15 a 20 anos de empresa, que passavam mais de 8 horas juntos a cada dia, são despedidos e separados.
O documentário de cerca de menos de 1 hora, mostra a devastação que é esta praga do capitalismo, chamado desemprego.
Wall Street uiva e baba de satisfação quando alguma grande empresa anuncia corte de trabalhadores. Como se isto fosse a razão dos seus prejuízos.
Os diretores continuam com seus salários milionários, enquanto traçam seus projetos incompetentes. Os empregados pagam o pato.
A devastação do desemprego pessoal, torna-se uma desgraça social quando feito em massa. Toda uma região apodrece.
Aqui em Pesqueira tivemos o fechamento da Fábrica Peixe.
Comprada por uma multinacional, só deu tempo fecharem o negócio para abandonarem a fábrica, venderem os ativos a preço de banana ou deixá-los enferrujar, e colocar centenas de trabalhadores na rua da amargura.
Também já senti na pele o desconsolo de ver algum familiar desempregado. Graças a Deus, nunca passei por este milindre. Acabei a Residência Médica numa sexta-feira e na segunda-feira já estava no emprego onde permaneço nos últimos 31 anos.
Muito triste o documentário.
Deprimente um capitalismo que pensa que tudo na vida é lucro.
E não leva em consideração os outros seres humanos, que deram suas vidas pela empresa.
Arreda Satanás Capitalista !!!
ah ah
A direção do documentário é de Steve Bognar e Júlia Reichert.
Poderia ser mais dinâmica. Às vezes se arrasta e se repete pesadamente.
Vale mais pelo tema do que pelas qualidades de documentário.