( Selo italiano homenageando o grande escritor ).
" Se queremos que tudo continue como está, é preciso que tudo mude".
É a frase mais conhecida do livro "O Leopardo" e de Lampedusa. É a frase que sempre me vem à cabeça quando vejo as mudanças no uso das passagens dos parlamentares, financiamento público das campanhas políticas e debates afins. Está se mudando, para que tudo continue da mesma maneira.
" O SONO É O QUE OS SICILIANOS QUEREM, E ELES SEMPRE ODIARÃO QUEM QUISER DESPERTÁ-LOS". Com um grande pesar no coração é o que me parece acontecer com os brasileiros em questões fundamentais, como a violência absurda e o desnível de renda. Nós não queremos despertar, porque é muito doloroso.
A última e mais forte frase, não gostaria de dizer o que me lembra. Cada um faça a sua adaptação : " Todas as manifestações sicilianas são manifestações oníricas, mesmo as mais violentas : a nossa sensualidade é desejo de esquecimento, os nossos tiros e facadas desejo de morte; também são desejo de nossa imobilidade voluptuosa - isto é, de morte - a nossa preguiça e os nossos sorvetes de canela; o nosso ar meditativo é o nada querendo prescrutar os segredos do nirvana. OS SICILIANOS NUNCA VÃO QUERER MELHORAR, PELA SIMPLES RAZÃO DE QUE SE CONSIDERAM PERFEITOS : SUA VAIDADE É MAIS FORTE DO QUE SUA MISÉRIA".
( Brasão de armas da família Tomasi di Lampedusa - que é uma das ilhas da Sicília ).
Giuseppe Tomasi di Lampedusa (Palermo, 23 de Dezembro 1896 — Roma,23 de julho 1957), escritor italiano. Em Il gattopardo (O Leopardo) sobre a decadência da aristocracia siciliana, e é seu livro mais conhecido. Outro aristocrata italiano, Luchino Visconti, fez o clássico filme sobre o livro, em 1963, com o trio de ouro Burt Lancaster, Claudia Cardinale e Alain Delon.
PS : Assunto e frases copiados do ensaio do crítico Manoel da Costa Pinto, em "Ilha Deserta-livros", edição da Publifolha. Dados biográficos da Wikipedia em português.