Uma publicação das autoridades oficiais de saúde de Washington, Distrito de Colúmbia, capital dos Estados Unidos, mostrou que em 2008, a incidência de HIV e AIDS está crescendo em todos os segmentos e já atinge 1 de cada 30 pessoas.
1 em cada 10 residentes entre 40-49 anos tem o vírus.
1 em cada 15 negros.
EU : Era de se imaginar que a população da capital do país mais rico do mundo tivesse um tremendo sistema de saúde, para prevenção e tratamento. Não é o que se vê com estes dados acima. Michael Moore estava certo no filme SICKO. A condição pública de saúde nos EUA é catastrófica. Aqui no Brasil nós todos reclamamos muito - e com razão - da péssima assistência do SUS. Nos Estados Unidos se você for pobre, sem emprego e plano de saúde, nem adianta você aportar em alguma emergência de hospital. Eles tratam o sintoma e lhe mandam morrer em casa. A saúde pública não existe. ESPEREMOS QUE ISTO AGORA MUDE, COM OBAMA. Hillary Clinton tentou melhorar a saúde pública, quando seu marido Bill era o presidente, mas foi massacrada pela indústria médica americana. O lucro que podem ter com uma saúde pública é pequeno, diante do que têm com o sistema privatizado atual. Ponto para o Brasil, e também para o eficaz programa de tratamento de HIV que temos.
P.S.: Semana passada fiquei orgulhoso do Brasil, quando vi o enorme decréscimo que a mortalidade infantil tem tido nos últimos anos. O sistema de PSF (Programa de Saúde Familiar) quando aperfeiçoado e filtrado dos faz-de-conta que povoa a cultura brasileira, será um exemplo a ser imitado pelo mundo. Claro que não foi criado aqui. Veio de Cuba e de outros países. PSF + Bolsa família podem acabar com a mortalidade pela fome, apesar de filmes como GARAPA mostrarem que o programa está longe de atingir todos os mais necessitados.