quinta-feira, 11 de junho de 2009

HIV em Washington.D.C.



3 por cento da população de Washington, capital dos Estados Unidos, tem HIV ou AIDS

Uma publicação das autoridades oficiais de saúde de Washington, Distrito de Colúmbia, capital dos Estados Unidos, mostrou que em 2008, a incidência de HIV e AIDS está crescendo em todos os segmentos e já atinge 1 de cada 30 pessoas.

1 em cada 10 residentes entre 40-49 anos tem o vírus. 

1 em cada 15 negros.

EU : Era de se imaginar que a população da capital do país mais rico do mundo tivesse um tremendo sistema de saúde, para prevenção e tratamento. Não é o que se vê com estes dados acima. Michael Moore estava certo no filme SICKO. A condição pública de saúde nos EUA é catastrófica. Aqui no Brasil nós todos reclamamos muito - e com razão - da péssima assistência do SUS. Nos Estados Unidos se você for pobre, sem emprego e plano de saúde, nem adianta você aportar em alguma emergência de hospital. Eles tratam o sintoma e lhe mandam morrer em casa. A saúde pública não existe. ESPEREMOS QUE ISTO AGORA MUDE, COM OBAMA. Hillary Clinton tentou melhorar a saúde pública, quando seu marido Bill era o presidente, mas foi massacrada pela indústria médica americana. O lucro que podem ter com uma saúde pública é pequeno, diante do que têm com o sistema privatizado atual. Ponto para o Brasil, e também para o eficaz programa de tratamento de HIV que temos. 

P.S.: Semana passada fiquei orgulhoso do Brasil, quando vi o enorme decréscimo que a mortalidade infantil tem tido nos últimos anos. O sistema de PSF (Programa de Saúde Familiar) quando aperfeiçoado e filtrado dos faz-de-conta que povoa a cultura brasileira, será um exemplo a ser imitado pelo mundo. Claro que não foi criado aqui. Veio de Cuba e de outros países. PSF + Bolsa família podem acabar com a mortalidade pela fome, apesar de filmes como GARAPA mostrarem que o programa está longe de atingir todos os mais necessitados.